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Rio Acre passou da cota de transbordamento em Rio Branco, mas vai começar a baixar em Brasileia. Por que parou de chover somente no Acre e na maior parte do Amazonas?

15h10min.

Nível do rio Acre já passou de 14m em Rio Branco

    Como previsto por nós, o nível do rio Acre, em Rio Branco, atingiu a cota de 14,0m, às 14h desta terça-feira (6/1/2020) e continuava subindo, sendo que, às 15h, ja marcava 14,1m, tendo alagado vários pontos da cidade, com acúmulo de troncos e galhos de árvores nas pontes da capital.
    No entanto, não é motivo para preocupação alarmante, pois as chuvas cessaram desde o último domingo. Assim, seu nível ainda subirá até esta quarta-feira, mas não passará de 14,5m.
    Na cidade de Brasileia, o nível do rio Acre ainda sobe lentamente, sendo que, às 15h desta terça-feira, media 11,2m, faltando, portanto, 20 centímetros para a cota de transbordamento, que não será atingida, tendo em vista que começará a baixar nas próximas horas.
    Mesma situação em Xapuri, cujo nível, neste mesmo horário, era 11,8m, faltando 70 centímetros, para a cota de alerta, porém, nas próximas horas, começará a baixar lentamente.
    Na cidade de Cruzeiro do Sul, o rio Juruá, após ter atingido a cota de transbordamento, que é 13m, já começou a baixar, estando, às 15h desta terça-feira, com a marca de 12,9m.
    Também não é motivo para preocupação em Sena Madureira, onde o rio Iaco media, às 15h desta terça-feira, 11,9m, subindo lentamente, mas faltando 2,1m para atingir a cota de alerta que é 14,0m. No máximo até quinta-feira, o nível do Iaco começará a baixar. O nível do rio Caeté, seu afluente, continua subindo, mas começará a baixar nesta quarta-feira.

Tempo seco, sem chuvas, no Acre e na maior parte do Amazonas

    As chuvas praticamente cessaram no último domingo no Acre. O tempo quente e seco predominou a partir de segunda-feira, inclusive, na maior parte do Amazonas e da região de selva do Peru, com ventos intensos soprando da direção noroeste, como, também, foi previsto e anunciado por nós.
    Nesta terça-feira (6/1/2020), o dia foi bastante seco e ensolarado no Acre, no Amazonas e na região de selva do Peru, mas continuava chovendo forte em áreas de Rondônia, de Mato Grosso, de Goiás e da Bolívia.
    Então o que fez as chuvas cessarem no oeste da Amazônia Ocidental? Um centro de alta pressão atmosférica, com baixa umidade do ar, formou-se a oeste de Portugal. Os ventos gerados por esta alta pressão entraram pelo norte da América do Sul, mais precisamente pela Venezuela, Guiana e Suriname, e atravessaram Roraima, norte, oeste e sul do Amazonas e todo o Acre, principalmente o vale do Juruá.
    No entanto, foi a formação de um centro de baixa pressão atmosférica na Argentina que facilitou a incursão deste ar seco, vindo, com ventos intensos, das proximidades do arquipélago português dos Açores.
    As chuvas, no Acre e regiões vizinhas, começarão a retornar a partir desta quarta-feira, mas apenas com pancadas rápidas no leste e no sul acreano. A intensidade das chuvas aumenta um pouco no fim desta semana.
    Entretanto, já na próxima semana, a formação de dois sistemas atmosféricos, a Alta da Bolívia (AB), desta vez sobre o estado de São Paulo, e o Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN), aproximadamente sobre o norte do Ceará, dará início a um novo ciclo de chuvas intensas na região.


    Acompanhe nossas atualizações diárias para ficar bem informado sobre o tempo e o nível dos principais rios da região.


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