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Fim do verão. Outono começa com o dia e a noite de igual duração em toda a Terra. Ar frio polar invade o sul da Amazônia.

FENÔMENO DO EQUINÓCIO DE OUTONO

Exatamente às 11h15min desta terça-feira – 20/3/2018 -, pelo horário de Rio Branco ou 13h15min, pelo fuso de Brasília, o Sol, no seu movimento aparente, estará cruzando a linha do equador terrestre, dando adeus ao verão no hemisférios sul. Nesse exato momento, começa o outono.
Esse fenômeno astronômico é conhecido como equinócio de outono, quando o dia e a noite têm a mesma duração, 12 horas cada, em todos os países do mundo.
Na cidade brasileira de Macapá, que é cortada pela linha do equador, pessoas de vários lugares do país e do mundo, nesse dia, vêm observar a penetração dos raios solares através de uma abertura num monumento, cuja sombra é projetada exatamente sobre a linha do equador, desenhada no terreno.
Tal fenômeno ocorre duas vezes por ano: no início do outono, em março, e no início da primavera, em setembro.

 

CHEGAM AS PRIMEIRAS ONDAS DE FRIO POLAR

No outono, tendo em vista a maior inclinação dos raios solares e, portanto, menos calor na superfície terrestre, começam a penetrar as primeiras ondas de frio polar no Brasil, que provocam quedas bruscas da temperatura, inclusive, no sul e no oeste da Amazônia, principalmente no leste do Acre, onde fica Rio Branco.
Nesta estação do ano, a chegada brusca das frentes frias e, na sequência, a incursão de ar polar, provocam queda acentuada da temperatura. Tal fenômeno é conhecido como friagem, e atinge o Acre, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e as planícies quentes da Bolívia e da região de selva do Peru.
As temperaturas podem cair para menos de 10ºC, com sensação térmica inferior a 5ºC, devido aos ventos fortes e ininterruptos que sopram do sul da Terra. O ar polar, sendo mais denso, flui, após ter saído da região da Antártica, pelas planícies da Patagônia argentina, pelas planícies centrais da América do Sul – a região do chaco paraguaio e boliviano – e chegam ao Amazonas pelos vales dos rios Mamoré, Purus, Juruá e sues afluentes. As barreiras naturais do relevo elevado formado pelo Planalto Brasileiro, a leste, e pelos Andes, a oeste, favorecem o deslocamento deste ar frio no rumo norte, evitando que se disperse.
Assim, o leste e o sul do Acre, bem como o oeste de Rondônia, são ás áreas mais atingidas pelo frio polar.

 

FRIO PODE SER INTENSO ESTE ANO

Ainda é cedo para qualquer afirmação, mas a tendência é de que o ano de 2018 registre frios intensos no Brasil e no sul e oeste da Amazônia.
A principal causa deste provável resfriamento natural está na diminuição da radiação do Sol, que já está em curso. É bom lembrar que o Sol comanda o clima. Em menor escala de participação no nosso clima vêm os oceanos, que também estão esfriando, e, por último, os vulcões.
Melhor seria se fosse verdade o aquecimento global, tão propagado por aqueles que somente visam seus próprios interesses econômicos e geopolíticos, pois a vida depende do calor. Já o frio prejudica muito a economia, principalmente a produção de alimentos.
Ao contrário do que querem impor, sem provas, o homem não altera o clima da Terra, pois a sua participação é desprezível, a nível global, quando comparado com a força dos fenômenos naturais que comandam o nosso clima.

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